quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Dia do Sol - Festa do solstício de verão (Como foi)


Aconteceu nesta ultima quarta, dia 22 o evento “DIA do SOL”, o evento que marcou a data do dia do sol mais longo do ano e do inicio oficial do verão (Solstício de Verão) teve a organização da Yesk8 produções junto a Co parceria do Instituto da Árvore, Fundação Alavanca.
O Evento que teve início na Câmara municipal no dia 20, tratando da Juventude e Inclusão na cidade, teve como representantes oficiais, o Presidente da AUS “Paulo Mota”, o Prof. Rui Representante do grupo “Ubatuba em Rede”, o representante do Yesk8 “Elton Herrerias Junior, o psicólogo “Luiz Paloma” representando a Associação “Nova Mente”, o vereador mais jovem da cidade de Araras “Breno”, o Prof. Daniel que lidou com a inclusão digital dentro da educação escolar, ambos debateram expectativas e oportunidades a juventude junto de uma plateia interessada, Sonia Bonfim (Fundação Alavanca), Nalva (Instituto da Árvore) e professores e representantes de entidades das mais variadas.
Já na praça do Capricórnio (Pista de Skate), aproveitando da área que marca o zénite solar, onde cruza a linha imaginária do trópico de capricórnio, demos início as 12:00hs as apresentações que aconteceram na praça.
Com início uma apresentação de diversos DJ´s da cidade, seguido de sorteios de brindes e disputa de skate. Foram disputados nas categorias estreante, mirim, iniciante e amador.
Na pista diversos skatistas de uma grande variedade de idade, de 6 anos a 25 mostraram que o skate não tem idade para a prática, desde que se tenha uma espaço digno e segurança.
Durante as baterias foi divulgado um abaixo assinado em prol a melhoria da pista, reivindicando um orelhão público, bebedouro dágua, segurança restrita e o principal que teve como enfeite no evento bixigas amarelas expostas nos postes de luz, simbolizando o pedido de iluminação branca e de qualidade.

O Skate teve o apoio do Dj Kinho, Dj Pedro, Reinaldo na narração e diversos outros voluntários que contribuíram com que o evento acontecesse.
Aconteceu também apresentação de grupo de capoeira, de grupo de Le Parkout (Esporte de rua), foi feito um grafite pelo renomado grafiteiro de Paraty “Ramar”, contou com exposição do Instituto da Àrvore com exposição de mudas de àrvore e outros.
Já após a premiação deram início a apresentações de bandas, destaque para o improvisado de Bruno Bastos, Rafael Lima e Roni, que mesclaram o rock com o rap do conceituado “Tagarela DTPK” que através de um Freestyle levantou a galera. Fechando o evento rolou uma apresentação ilustre do grupo juventude do Samba, que com um ótimo pagode marcou a festa.
O Evento que teve a maior dedicação por parte de Yesk8 e do Prof. Rui que nos apoiou do ínicio ao fim, os co parceiro que sem eles ficaria muito mais difícil a causa, e os patrocinadores do evento que acreditaram em nosso ideal nos apoiando no evento.



Texto e Fotos : Elton Herrerias Junior/Yesk8 Produções



CONFIRAM ALGUMAS FOTOS ABAIXO:

Grafiteiro Ramar expondo seu trampo


Dj Kinho e DJ Pedro


Roda de Capoeira


Ginga de Capoeira


Ramar - Paraty RJ, Skate ação



Rá skatista de Lorena - F/s Rockslide



Rá - B/s Croocked


Um dos premiados do sorteios de Vale Massagem Fitness


O Baxinho Kiron o mais novo atleta da competição (6 Anos)


VEJA MAIS FOTOS NA PÁGINA DO SKATE DE UBATUBA :
CLIQUE AQUI

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ESCRITORA PEITOU O SISTEMA DO LIVRO ENLATADO

Escritora despejada do apartamento, depois de viver alguns anos do seu trabalho, denuncia na Feira do Livro de Porto Alegre o sistema literário e a ação dos monopólios



13/12/2010



Sidnei Schneider



O que a escritora e mestre em literatura Telma Scherer fez na Feira do Livro de Porto Alegre, através da denúncia da casinha de cachorro do escritor e da elegância das bolinhas de sabão da sua performance, foi apontar o dedo na testa dos lançadores de livros estrangeiros enlatados, que acabam por definir toda a cadeia produtiva do livro no Brasil, com reflexos nas feiras e bienais, nas editoras e livrarias, e na vida de todo escritor e leitor. Ao dizer aos policiais e ao público que a truculenta ação daqueles estava “mandando as pessoas para casa ler Dan Brown”, ela sabia do que falava. Também, quando declarou nas entrevistas que o protesto não era “contra uma pessoa ou instituição”, mas “contra o sistema literário”, e “se o chapéu serviu em alguém” não podia fazer nada. Perdoem-me alguns amigos, mas o alcance desse protesto não pode ser reduzido ao espaço geográfico de uma praça ou cidade. Minimizá-lo assim é ainda nos deixar levar por um sentimento provinciano a ser superado.

Há cerca de um par de décadas, corporações globais com uma prática de arrasa quarteirão passaram a jogar pesado no mercado nacional, um dos maiores do mundo apesar do ainda reduzido hábito de leitura dos brasileiros. Setor altamente monopolizado, os doze maiores grupos editoriais do planeta, segundo pesquisa da consultoria Euromonitor, são responsáveis por 52% das vendas em 19 países de grande mercado, incluído o Brasil. Os quatro maiores (Bertelsmann, Thompson, Pearson e Vivendi) detêm 36%. O monopólio francês Vivendi (Laboratório Roche, Nestlé, Água Perrier, Pure Life) controla aqui as editoras Ática e Scipione, desnacionalizando o setor do livro didático. A transnacional Santillana, espanhola como as editoras Planeta e Oceano, é dona da Moderna, também especializada em livros didáticos, e controla 75% da Objetiva. O grupo Record (editoras Record, Bertrand, Civilização Brasileira, José Olympio, Best Seller e Verus) seguidamente é sondado pelo capital estrangeiro, para o qual não existem barreiras legais, como no Canadá. Desde 2003, das dez maiores editoras locais, sete são estrangeiras. Editando uma enxurrada de publicações de baixa qualidade, esses grupos têm comprado o passe de escritores brasileiros importantes, mas nada garante que não os abandonem na primeira oportunidade.

Com campanhas milionárias de divulgação, fazem o seu produto, papel encadernado com textos pífios, aparecer nos grandes jornais, revistas semanais ou pseudoculturais e programas de tevê. O até então desconhecido autor internacional será objeto de entrevistas e, se possível, comparecerá a feiras e bienais do livro. De maneira que até o único jornal de uma cidade pequena, impotente ante a avalanche, vai tomar espontaneamente esse livro como tema.

Essa ação, pensada globalmente desde fora do nosso país, acaba fazendo com que o distribuidor aposte mais nesses títulos (se já não for oligopolizado), a megastore os priorize nas suas geralmente péssimas revistas, grande parte dos livreiros (os guerreiros da cultura e do saber estão minguados, mas ainda existem) os coloque nas vitrines ou nas bancas de alguma feira. Ficando prejudicada a literatura brasileira e o que de bom poderia nos chegar de fora.

O leitor, de sua parte, compra um livro do qual pelo menos já ouviu falar. A inocência nos impede de pensar que o jabaculê corre solto para que o produto se afirme e comece a aparecer na lista dos mais vendidos da Veja. A mensagem da lista é clara: se todo mundo está comprando o livro deve ser bom, compre-o também. Assim, depois de algum tempo, o que era mera sugestão começa a se aproximar da realidade de vendas, mesmo que o leitor depois se frustre ou nem leia o livro, como demonstram pesquisas em outros países. No dia em que escrevo, sem entrar no mérito de cada obra, dos vinte livros de ficção mais vendidos, apenas quatro são de autores brasileiros.

A tiragem gigantesca dos livros enlatados barateia o custo gráfico-editorial unitário do produto para bem menos do que 10% do preço de capa, sem nenhum reflexo para o consumidor. Ao contrário, quanto mais dominam a área, mais livres se sentem para colocar o preço que quiserem, nunca transferindo a isenção de impostos a que o livro faz jus. Na verdade, encarecem o custo de produção e o preço final de todos os outros livros editados no país. Como? Vejamos: depois do furacão global de alto faturamento, sobra o quê para o “mercado”? Tentar colocar edições de mil a três mil exemplares em todo o país, sem nenhum carro chefe de vendas como uma vez o foram Jorge Amado e Erico Verissimo, e, mais recentemente, um ou outro como Cristóvão Tezza, ao conseguir emplacar uma edição (este pela Record, o maior grupo editorial de literatura do país). Em escala pequena, uma atividade muito mais trabalhosa, e o que é pior, em condições completamente injustas quanto à publicidade. Edições pequenas saem unitariamente mais caras, e para vendê-las, pagar as contas e obter um mínimo de retorno, também não são oferecidas por um valor menor. Além de tudo, muitas empresas quebram e são engolidas. O autor brasileiro, que recebe apenas 10% do preço do livro vendido, não raro é convidado a esperar ou a renegociar o pouco que lhe caberia. Quando não, a pagar à editora para ser publicado. O país perde com a menor circulação de idéias e da verdadeira arte literária.

O escritor, o poeta, aquele que trabalha três, cinco, dez anos para finalizar uma obra, mesmo tendo conquistado o apreço dos leitores e o seu espaço enquanto autor reconhecido, como é que fica? Ou vai trabalhar em outra área ou vai ficar sem condições de vida, semelhante ao que aconteceu a Telma. Exceções existem, mas dependem exageradamente da visibilidade do autor na mídia, quase sempre os que nela trabalham.

Assim, se você, depois de alguns anos tentando viver da escrita, perdeu a sua casa, os seus móveis, teve que enviar os livros para a casa dos pais no interior e, o pior do pior, ficou sem local de trabalho para, como no caso de Telma, terminar um romance, deve agradecer aos céus, e não ir para a Feira do Livro com uma performance artística que sensibilize o público. Esse é o recado de quem chamou a Brigada Militar.

A nota oficial da Câmara Rio-Grandense do Livro, endossando a versão de que a Brigada Militar foi chamada por “mãe e filho cadeirante que não conseguiram prosseguir em um corredor do evento” não é das mais edificantes que essa instituição já emitiu. Os policiais talvez não tenham entendido o recado de Telma, mas seguramente ele não estava fora do alcance dos organizadores da Feira.

Melhor avaliar bem de que lado se está nesse jogo: do lado das corporações, submetendo-se a elas, e correndo o risco de mais tarde ser engolido, na medida em que cada vez mais compram empresas brasileiras em dificuldades, ou do lado dos escritores e produtores, da arte e da literatura, e da própria economia nacional. Em suma, da civilização ou do que leva à barbárie.

Não dá para fazer nada? Dá sim, a grande repercussão do caso e a solidariedade que Telma recebeu o demonstram. E o novo governo federal precisa tratar urgentemente da questão livro. Pode demorar um pouquinho resolver tudo isso, mas já nos livramos de coisas bem piores como sabe o leitor.




Sidnei Schneider é poeta, tradutor e contista. Autor dos livros de poesia Quichiligangues (Dahmer, 2008), Plano de Navegação (Dahmer, 1999) e da tradução Versos Singelos/José Martí (SBS, 1997).

Transcrito do Brasil de Fato

A AVÓ GRILO: O MITO DA DONA DA ÁGUA

Elaine Tavares



Esta é uma história que é contada milenarmente pelo povo Ayoreo, da Bolívia. Dizem eles que no principio havia uma avó, que era um grilo chamado Direjná. Esta avózinha era a dona da água e por onde quer que ela passasse com seu canto de amor, a água brotava. Um dia, os netos pediram que ela fosse embora e ela partiu, triste. Mas, na medida em que ia sumindo, também a água ia embora. Neste vídeo, a história se atualiza e na sua viagem para lugar nenhum a avó é encontrada pelos empresários que a aprisionam e fazem com que ela faça a água cair apenas nos seus caminhões pipa. Então, eles vendem a água. O povo passa necessidade e sofre. A avózinha também sofre. Até que um dia, o povo entende que é preciso lutar. Então….

Vale a pena ver essa beleza de desenho animado, que representa a poderosa luta dos povos originários contra a mercantilização da natureza.

A produção foi feita na Dinamarca, por The Animation Workshop, Nicobis, Escorzo, e pela Comunidade de Animadores Bolivianos. O trabalho de desenho foi realizado por oito animadores bolivianos, dirigido por um francês, com música da embaixadora da Bolívia na França, e a ajuda de um mexicano e uma alemã. Todo juntos na defesa dos recursos naturais.


Abuela Grillo from Denis Chapon on Vimeo.

http://www.brasildefato.com.br/node/4499

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

COMUNICAÇÃO NA CÚPULA SOCIAL DO MERCOSUL

...a Comunicação deve ser reconhecida como um Direito Humano a ser exercido por e para todas as pessoas. O Direito à Comunicação implica garantir diversidade e pluralidade. Não nos conformamos com as proclamações que reduzem a liberdade de expressão à liberdade de empresa. Não se trata somente do fato de que os Estados não censuram a imprensa. Entendemos necessária a implementação, por parte dos Estados, de políticas públicas, com participação cidadã, para garantir a todas e todos o exercício dos direitos à livre expressão, à informação e à comunicação. Dessa forma se possibilitará a expressão a povos e setores silenciados.

Entendemos que isso implica revisar e reformular os marcos regulatórios para assegurar uma comunicação democrática e horizontal. Isso implica, entre outras coisas, que a informação e a comunicação sejam consideradas um direito e não uma simples mercadoria; que se impeçam os monopólios e oligopólios na comunicação; que se assegure o livre acesso à informação pública; que se promovam e fortaleçam os meios do setor social, populares, comunitarios, educativos; que se reconheça e se facilite o direito dos povos originários a gestionar seus próprios meios preservando suas identidades

Transcrito de Carta Maior

DEBATE 'JUVENTUDE E PERSPECTIVAS"

Aconteceu nesta última segunda-feira dia 20, na Câmara Municipal de Ubatuba, o debate “Juventude e Perspectivas”.

A organização do debate teve como origem o convite de
Elton Herrerias Junior, professor de skate, ao Movimento Ubatuba em Rede, para uma parceria na organização do evento “Dia do Sol”. Durante as discussões surgiu a idéia de complementar a festa com a reflexão, com o objetivo de debater questões relacionadas à juventude.


O debate foi coordenado pelo Professor Rui Alves Grilo, do Movimento Ubatuba em Rede, que apresentou os debatedores e a razão da escolha de cada um deles. Em seguida foi apresentado um videoclipe produzido produzido pelo MC Lorenz, com o objetivo de mostrar o ponto de vista dos jovens sobre as questões ambientais.



Elton Herrerias Jr. apresentou a luta dos skatistas por melhores condições da pista e as dificuldades encontradas.
Breno Cortella, vereador de Araras e o mais jovem, falou sobre a luta pelo passe livre e pela meia entrada e da necessidade de maior participação política do jovem para que suas necessidades sejam atendidas. Em várias cidades começaram a ser implantadas as comissões da juventude, que tiveram como conseqüência a elaboração do Pacto pela Juventude, em nível federal, conjunto de normas e propostas a serem implementadas para atender este segmento da sociedade.
O psicólogo Luiz Henrique Aparício, o “ Paloma” da (Associação Nova Mente, relatou as várias dificuldades e os avanços proporcionados pela implantação das medidas socioeducativas e de liberdade assistida, medida essa que teve como base o levantamento do alto número de casos de menores detidos por atos infracionais.

O MC Lorenz fez um breve relato sobre o HIP HOP Arena, evento realizado mensalmente na pista de skate e que é uma espécie de duelo poético entre duplas e que o vencedor é indicado pela platéia.
Essas apresentações são filmadas e várias delas podem ser vistas no You Tube e chegam a receber milhares de visitas, ou seja, milhares de pessoas acompanham o que acontece em Ubatuba nessa área da cultura.

O Professor Daniel Barbosa apresentou o Projeto “Letramento Digital” que vem sendo desenvolvido em várias escolas municipais e que já ganhou vários prêmios internacionais. Projetou alguns diálogos mostrando a interação entre alunos da mesma escola e de outros países. Mostrou que uma ferramenta moderna pode colaborar para a defesa e difusão da cultura local e o questionamento da perda da identidade cultural.

Paulo Mota , presidente da AUS - Associação Ubatuba de Surf, relatou sobre as discriminações que cercavam os praticantes desse esporte e da falta de integração entre os diferentes esportes e tribos. Ressaltou a importância de Ubatuba, que desenvolve o maior campeonato mundial, tornando-se referência. Também destacou a relação entre essa prática e a defesa do meio ambiente, especialmente no que se refere à limpeza das praias.


Após a rodada de perguntas, chegou-se à conclusão que havia sido muito produtivo e que, pela amplitude do tema, deverá ter uma continuidade em fevereiro abordando as políticas públicas para a juventude.

A platéia, embora pequena, era constituída de jovens e de pessoas que trabalham com esses segmento social e que, por isso, participaram ativamente do debate cobrando a continuidade.

NOVA FORMA DE ABRIGO PARA CRIANÇAS EM UBATUBA

É muito comum se ouvir críticas ao ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente -  como se ele fosse a causa de todos os problemas relacionadas ao adolescente infrator e pouco se ouve sobre as mudanças no sentido de dar um tratamento com melhores resultados. E muitos  dos problemas que a sociedade enfrenta quanto a essa questão é justamente porque as soluções propostas não foram implantadas desrespeitando a lei que afirma a prioridade de direitos e de tratamento da criança e do adolescente.

Mas como  é lei e todos são iguais perante a lei, os responsáveis pelo não atendimento ao que ela determina podem ser penalizados, todas a prefeituras são obrigadas a prever recursos e formas adequadas de atendimento, acabando com os grandes orfanatos e grandes centros de internação de infratores, com o objetivo de humanizar o atendimento e evitar as conseqüências danosas desse tipo de segregação social.
Assim, a  Câmara Municipal de Ubatuba aprovou por unanimidade, o Projeto de Lei nº 72/10, do Executivo, que dispõe sobre a criação de Casa Lar e da atividade de Educadora/Cuidadora residente.

Entende-se como Casa Lar a unidade residencial sob responsabilidade da Educadora/Cuidadora Residente, que acolha no máximo dez crianças/adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva e de acolhimento institucional, cujas possibilidades de retornos à família de origem e colocação em família substituta foram esgotadas.

De acordo com o projeto de lei, a Fundação da Criança e do Adolescente de Ubatuba- Fundac, fica autorizada a firmar convênio, contrato de parceria ou de gestão junto a instituições sem fins lucrativos ou econômicos, visando o funcionamento do projeto Casa Lar. 
Para isso foi firmado um convênio com as Aldeias Infantis SOS, instituição que funciona em mais de cem países,  e nesta sexta (17/12) foi realizada uma  reunião da qual participaram a diretora presidente Interina da Fundac, Rozemara Cabral Mendes e  membros da equipe técnica e do CMDCA – Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O Sr. Sergio Eduardo Marques da Rocha, Sub-Gestor Nacional das Aldeias fez uma breve exposição sobre as mudanças na política pública de atendimento à criança e ao adolescente e os principais problemas enfrentados. Destacou que as ações de proteção à criança precisam ser urgentes e imediatas e,  muitas vezes, ficam bloqueadas porque dependem  da emissão de uma guia judicial e muitos municípios não possuem ainda uma vara da infância e da juventude.
Convivi com crianças das Aldeias Infantis SOS Rio Bonito, situada na zona sul de São Paulo, pois as  escolas em que trabalhei eram próximas das aldeias e recebíamos as crianças como qualquer aluno do bairro. Quando havia reuniões de pais e mestres, as mães sociais participavam e, às vezes, o pai social. Lá, era uma espécie de chácara no meio do bairro, cercada de telas de arame, permitindo a visualização de ambos os lados, tanto de quem olha de dentro para fora, e também de fora  para dentro. Eram várias casas e, em cada uma havia uma mãe social. E para coordenar o trabalho de todas e ter um modelo masculino em quem os meninos pudessem se espelhar, havia  um coordenador do sexo masculino. Essa aldeia funcionava desde o início da década de 80 e, embora muito avançada para os padrões de atendimento da época, hoje está sendo questionada e revista, no sentido de que sejam unidades menores e que não se destaquem das demais moradias do bairro, mais próximas da moradia de uma família comum.
Acredito que essa medida seja um avanço se o poder público prever os recursos humanos e materiais necessários para o funcionamento da casa.
Outra  medida  que pode mudar a qualidade do atendimento à criança e adolescente é a oferta do curso Ação e Proteção promovido pela Fundação Telefônica e a Childhood Brasil (entidade criada pela rainha Silvia da Suécia) destinado a qualificar tecnicamente  aqueles que, de alguma forma lidam  com a questão. Já há um grupo expressivo de agentes sociais de várias instituições participando do curso que é oferecido à distância, via internet. Para maiores informações entre no seguinte site

MENSAGEM DE NATAL

Neste momento em que se esquece do real significado do Natal  incentivando o consumismo, é bom voltar para o texto final de Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto


- Severino, retirante,
deixe agora que lhe diga:
eu não sei bem a resposta
da pergunta que fazia,
se não vale mais saltar
fora da ponte e da vida;
nem conheço essa resposta,
se quer mesmo que lhe diga
é difícil defender,
só com palavras, a vida,
ainda mais quando ela é
esta que vê, severina
mas se responder não pude
à pergunta que fazia,
ela, a vida, a respondeu
com sua presença viva.
E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Dia do Sol em Ubatuba (Atrações)


Estará acontecendo no próximo dia 22/12, quarta-feira, a festa em comemoração ao "Dia do Sol". O Evento que tem o fundamento social e conta com diversas parcerias de entidades governamentais e não governamentais, tem o maior propósito agregar força junto a comunidade e levar a importância da data mistica que é o dia do Solstício de verão.
Devido a praça do carpicórnio se localizar ao lado da pista e marcar a linha imaginária do Zênite solar, estaremos realizando exposições culturais sobre assuntos relacionados ao sol, a cultura e a arte. Shows com diversos músicos de diversos estilos tais como, Psycos Jam, Complexo B, Surforegae, Juventude do samba, Mini D, MC Lorens, Mc Digão, Tagarela, Resistência Verbal, Os Suspeitos, DTPK Crew e diversos outros.
Um Campeonato de skate será também exibido para os skatistas locais, disputado em diversas categorias, Estreante, Mirim, Iniciante, Amador e Feminino seguido de um best trick "Melhor Manobra" ambos com a taxa de inscrição de R$10,00 + KG de Alimento.




ABERTURA DO EVENTO DIA 20 NA CÂMARA MUNICIPAL


DIA : 20/12 ÀS 18 H NA CÂMARA MUNICIPAL
RUA HANS STADEN

PROGRAMAÇÃO

VIDEOCLIP DO MOVIMENTO HIP HOP DE UBATUBA
APRESENTAÇÃO DO MOVIMENTO UBATUBA EM REDE
ELTON HERRERIAS JR – BLOG YESK8.COM – A LUTA PELA PISTA DE SKATE
JAILTON LAURINDO – CIA. FULÔ DE TEATRO
BRENO CORTELLA – PACTO PELA JUVENTUDE
CLAUDIA DE ANAYA – PROGRAMA AÇÃO E PROTEÇÃO
LUIS HENRIQUE DO VALE APARICIO – LIBERDADE ASSISTIDA
DANIEL S. BARBOSA – PROJETO DE LETRAMENTO DIGITAL
PAULO MOTTA – ASSOCIAÇÃO UBATUBA DE SURF
DEBATE COM A PLATÉIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS


CAMPEONATOS DE SKATE


O Campeonato de Skate será realizado pela Yesk8 Produções, será disputado pelas categorias, mirim, iniciante e amador e terá uma volta de incentivo a categoria feminino. Também será disputado a estimada "Best Trick" Merlhor manobra.
As ioncrições serão feitas no local com o valor de R$10,00 + 1kg de alimento que será doado a uma instituição.
O evento seguira o formato tradicional de volta de 1 minuto para cada atleta, que será julgado por 3 juizes experientes no formato da disputa.
Serão premiados até a 3º colocação, com medalhas até 6º.
A modalidade Skate é apenas uma atração do dia, e terá início as 15:00hs.

OFICINA DE DJ



B.BOYS EM AÇÃO




GRAFITEIROS EM AÇÃO.

Grafite by: Ramar



Grafite By: Bruno Snoop



DIVERSOS SHOWS ACONTECERÃO NO DIA, ENTRE ELES OS DAS BANDAS DE ROCK:

Complexo B (Hard Core), que vem se destacando através da internet para o Brasil a Fora.


MC DIGÃO E MC TAGARELA apresentação de Rap underground.
Confira a performance deles na final da Batalha "Hip Hop Arena 2010"


FREE SESSION COM BATERISTA FILIPE BULLÉ DE PARATY RJ



TELÃO/DATASHOW


LANCHONETE


E MUITO MAIS, NÃO PERCA O EVENTO DO SOL, GRANDE ASTRO QUE ILUMINA NOSSAS VIDAS!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

BRASIL REDUZ DESNUTRIÇÃO INFANTIL

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde mostra que o Brasil reduziu a taxa de desnutrição infantil. De 1989 a 2006, a porção de crianças menores de cinco anos com baixo peso para idade caiu de 7,1% para 1,8%, e com baixa altura, de 19,6% para 6,8%. De acordo com o estudo Saúde Brasil 2009, com a redução, o País atingiu uma das metas do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio 1 - Erradicar a Extrema Pobreza e a Fome, o que levou o Brasil a ser premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro.

Os resultados podem ser atribuídos, segundo a pasta, a quatro fatores: aumento da escolaridade materna, melhoria do poder aquisitivo das famílias, melhoria da atenção à saúde e aumento da cobertura de saneamento básico. Conforme o ministério, a atenção primária à saúde é central para a prevenção de doenças. "Estudos internacionais mostram que cada aumento de 10% na cobertura da Saúde da Família corresponde uma redução de 4,6% na mortalidade infantil", diz o estudo.

O Saúde Brasil 2009 apontou ainda que a coleta de leite materno aumentou em 56,3% entre 2003 e 2009. Cresceu também o número de doadoras de leite humano: 88,4% em cinco anos, passando de 60,4 mil mulheres, em 2003, para 113,8 mil, em 2008. No País, há 200 bancos deste tipo.

A publicação Saúde Brasil é lançada anualmente pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde. Neste ano, a pesquisa apresenta temas relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Redação Terra

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

FUVEST 2010 FOI FEITA " POR ENCOMENDA"

Mateus Prado
Educador analisa o Enem, os vestibulares e o ensino brasileiro

Não foi a Fuvest de sempre
Nota de corte caiu porque a prova foi mais difícil e parte do conteúdo da 1ª fase só é visto em escolas tradicionais particulares
13/12/2010 19:34



Como eu já havia previsto nesta coluna do IG Educação, as notas de corte da Fuvest 2011 caíram. A prova foi mais difícil, a concorrência diminuiu e as questões pareciam estar ali para selecionar somente para os cursos mais tradicionais e escolher um tipo bem específico de aluno. Era muito fácil prever que a nota de corte iria cair.

Posso dizer que, hoje, estão extremamente satisfeitas cerca de duas dezenas de escolas particulares tradicionais do Estado de São Paulo, por que a prova deste ano, mais do que nunca, foi feita quase que por encomenda para elas. Muitas das questões propostas pela prova tinham conteúdos que só são vistos nestes colégios. As outras milhares de escolas não chegam a esses conteúdos, e na verdade nem precisam chegar. Também devem estar satisfeitos os sistemas de ensino, que, em sua maioria, enchem os currículos de conteúdos e decorebas e impedem que o professor possa de fato ser um educador.

Notem que mais de 10 cursos tiveram 22 acertos como nota de corte. Para entender melhor o que isso significa, um aluno que soubesse resolver corretamente só sete das 89 questões e marcasse todas as demais em uma única alternativa teria uma nota maior que 22.

O que acontece é que boa parte de quem vai estudar na USP no próximo ano teve nota menor que 40% da prova na Fuvest (menos de 36 pontos). Isso mostra que alguns dos alunos que fazem a USP não são capazes de permanecer na vida universitária? A resposta é não. Do jeito que é o vestibular da USP, e neste ano mais que nos outros, ele não seleciona aqueles que são mais capazes de ter sucesso no ensino superior. Vários futuros alunos com nota baixa no vestibular de primeira fase que serão ótimos profissionais e um monte de alunos com nota alta que serão péssimos profissionais.

Isso acontece por que não há, hoje, nenhuma relação direta entre acertar questões conteudistas e ter a capacidade de compreender fenômenos, resolver problemas, fazer e implementar um projeto de vida e conviver de forma ética valorizando as diferenças e a diversidade.

O vestibular, por si só, é excludente. Ele parte da lógica de que existem mais candidatos do que vagas e por isto é necessário selecionar. A USP deste ano reforçou a função de ser, além de excludente, elitista.
Quando se escolhem as questões que estarão em uma prova, se escolhe o perfil de aluno que quer que entre na instituição. Que fique claro, isso não é somente a minha opinião. É o que tem dito o reitor da USP em suas entrevistas. Ou seja, a prova mais difícil, com suas questões conteudistas, não foi mera coincidência. Isso foi feito de forma planejada e articulada, para que o reitor encontrasse exatamente o aluno que ele quer.

Se o reitor quisesse alunos que conseguem conviver no ambiente universitário, não precisava fazer uma prova absurda como foi essa última da Fuvest. É muito mais importante saber as capacidades cognitivas, a resiliência - capacidade do indivíduo de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - e a formação ética do candidato do que descobrir se ele sabe o que é "aliteração", "sinestesia" ou o "pretérito perfeito do indicativo".

Alguma coisa precisa ser feita para a USP se democratizar. O caminho, daquela que se orgulha de ser a melhor universidade da America Latina, tem sido o contrário. O vestibular, como vimos, foi totalmente contrário às reformas que os demais vestibulares do Brasil têm feito e extremamente distante do que há de mais moderno na educação. Foi feito para alguns colégios particulares e para as grandes redes de cursinhos.

Os poucos alunos da rede pública que furam este bloqueio já estão ameaçados, pois o reitor anunciou seu desejo de acabar com os cursos de menor concorrência. E para piorar, apesar de o orçamento da USP aumentar todos os anos (devido à vinculação orçamentária, que dá 9,57% do ICMS para as universidades públicas estaduais), o número de vagas na USP não aumenta na mesma proporção.



Sobre o articulista
Mateus Prado - mateusprado@usp.br - Mateus Prado cursou Sociologia e Políticas Públicas na USP. É presidente nacional do Instituto Henfil e autor de livros didáticos. Presta assessoria em Enem

ZERAR A MISÉRIA ATÉ 2014

ArtigoArtigo publicado no jornal Brasil Econômico via Adital


por Luiza Erundina




O compromisso anunciado pela presidenta eleita Dilma Rousseff, de zerar a miséria até 2014, é promissor, tendo em vista que as ações de combate à pobreza do governo Lula precisam ter continuidade e avançar.

Para tanto, é necessário que se criem condições para que a economia territorial de base popular se expanda e se consolide. Reconhecer e fortalecer as práticas financeiras das comunidades pobres contribuirá para emancipar a população excluída do segmento econômico tradicional.

Com efeito, o acesso ao crédito, entendido como um direito de todo cidadão brasileiro, focado no processo de desenvolvimento econômico em curso no país, demonstra a importância dos serviços financeiros para consolidar o círculo virtuoso da superação da miséria.



Todavia, não obstante os esforços do atual governo, as instituições financeiras convencionais não estão aptas a prestar serviços aos produtores e consumidores das classes populares, tais como: movimentar pequenas poupanças; oferecer créditos, financiamentos e seguros; possibilitar a circulação de moedas locais; gerir fundos rotativos; emitir cartões de crédito comunitários, entre outros, o que requer mecanismos financeiros adequados e compatíveis com as condições dos que só lentamente ingressam no mercado de bens e serviços.


O atual quadro de instabilidade econômica em âmbito mundial comprova que as atividades financeiras no nível local não são objeto da atenção das grandes instituições financeiras, até mesmo as oficiais, que não consideram a economia popular. Prova disso é o fato de os governos destinarem volumosos recursos públicos para evitar um colapso financeiro em escala mundial, enquanto cresce o número de pobres no planeta.

Em 2007, apresentei um Projeto de Lei Complementar regulamentando o artigo 192 da Constituição Federal (PLP n° 93/2007), com vistas a legalizar e normatizar o funcionamento das iniciativas financeiras populares que existem no país: os Bancos Populares de Desenvolvimento Solidário - organizações civis de âmbito local sem fins lucrativos, e voltados a atender a famílias de baixa ou nenhuma renda, mecanismo de erradicação da miséria.
Além da aprovação desse Projeto de Lei, é necessário que se crie uma política de estado orientada ao fomento de iniciativas de economia popular, inclusive com a transferência de recursos orçamentários necessários à sua consolidação. Acrescente-se, ainda, a implantação de infraestrutura de comercialização, distribuição, assistência técnica e de gestão para os pequenos produtores.

A adoção dessas medidas possibilitará a expansão da economia comunitária que gera renda para as famílias socialmente excluídas.
Por fim, a aprovação do Projeto de Lei Complementar significará importante instrumento para o governo Dilma concretizar o compromisso de eliminar a situação de miséria em que ainda se encontram milhões de cidadãs e cidadãos brasileiros, completando, assim, a extraordinária obra de justiça social iniciada pelo presidente Lula.

*Luiza Erundina é assistente social, ex-prefeita de São Paulo e deputada federal reeleita (PSB-SP). É também autora do Projeto de Lei Complementar (PLP) n° 93/2007, que estabelece a criação do Segmento Nacional de Finanças Populares e Solidárias.

Sucessor de Serra quer reservar 25% dos leitos (SUS) para particulares - Protesto nesta 4ª

Da Rede Brasil Atual via Twitter

Publicado em 14/12/2010, 17:02

São Paulo - Sindicatos da área da saúde, em conjunto com os Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, promovem nesta quarta-feira (15) protesto em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo. O alvo da manifestação é o Projeto de Lei complementar (PLC) 45/2010, que prevê a oferta de 25% dos leitos e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) a planos de saúde e pacientes particulares em todo estado.

De autoria do governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB), o PLC é alvo de críticas de médicos, sindicalistas, parlamentares de oposição e inclusive de deputados da bancada tucana. A principal crítica é de que se trata de uma forma de venda de leitos de hospitais públicos de referência a empresas privadas.

De acordo com os sindicatos de categorias como médicos, psicólogos, enfermeiros e demais profissionais da saúde, o PLC vai reduzir o atendimento aos usuários do SUS e reservar vagas para quem tem condições de pagar. "Não são vagas novas, criadas. Fatalmente vão reduzir as vagas para quem depende do SUS", explica Helcio Marcelino, diretor do SindSaúde-SP.

Para o dirigente sindical, o projeto também vai criar cidadãos de "primeira" e de "segunda classe". "Quem pode pagar vai ter atendimento com rapidez e qualidade. Quem não pode vai ficar na fila", vaticina Marcelino. Os representantes de entidades da saúde pedem o veto ao projeto de lei.

O protesto está marcado para 16h30, na Assembleia Legislativa de São Paulo, na avenida Pedro Álvares Cabral, 201.

Confira as 20 metas que compõem o Plano Nacional de Educação 2011-2020

15/12/2010 - 12h20 / Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil
Em Brasília


O projeto de lei que institui o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que deverá vigorar nos próximos 10 anos, foi entregue hoje (14) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento estabelece 20 metas a serem alcançadas pelo país até 2020. O texto também detalha as estratégias necessárias para alcançar os objetivos delimitados.


Conheça as metas que compõem o Plano Nacional de Educação 2011-2020:

Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos.

Meta 2: Criar mecanismos para o acompanhamento individual de cada estudante do ensino fundamental.

Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa etária.

Meta 4: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.

Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os 8 anos de idade.

Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica.

Meta 7: Atingir as médias nacionais para o Ideb já previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)

Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional.

Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.

Meta 11: Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta.

Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.

Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores. 7 estratégias.

Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores. 9 estratégias.

Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, que todos os professores da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Meta 16: Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua área de atuação.

Meta 17: Valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.

Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino.

Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar.

Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

FONTE: http://www.uol.com.br

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO BRASIL É UM DOS MELHORES DO MUNDO

Um estudo divulgado hoje (13/12/10) pelo Banco Mundial destaca a consolidação das avaliações educacionais no Brasil e cita como um grande avanço a criação, em 2005, do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O indicador atribui notas, em uma escala de 0 a 10, a cada escola pública do país. “Nenhum outro grande país com regime federativo no mundo conseguiu esse feito”, diz o estudo.



O Ideb mede a qualidade do ensino oferecido pelas escolas públicas com base na nota da Prova Brasil e dos índices de reprovação. Ele atribui uma nota a cada escola, assim como às redes municipal e estadual, que precisam cumprir metas bienais para melhorar seus índices. De acordo com o Ideb de 2009, a média nacional foi de 4,6. Até 2022, a meta é chegar a 6 pontos. O relatório destaca que cada segmento do sistema educacional brasileiro tem um ponto de referência para medir o grau de aprendizado de seus estudantes estão aprendendo e a eficiência da escola ou sistema escolar.



O estudo reconhece “progressos notáveis” na educação básica brasileira nos últimos 15 anos, mas ressalta que o país precisa acelerar o ritmo se não quiser perder espaço no mercado global para países com populações mais preparadas para o trabalho. Ainda conforme o estudo, o Brasil teve o mais rápido aumento do nível educacional da força de trabalho em todo o mundo, ultrapassando a China – entre 1990 e 2010, a escolaridade média da população passou de 5,6 para 7,2 anos de estudo.



Segundo o Banco Mundial, tais resultados são fruto de uma política que começou em 1995, quando o governo federal assumiu a tarefa de equilibrar o financiamento da área, com o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental, a criação de avaliações como o Saeb e de programas de distribuição de renda condicionados à frequência escolar, como o Bolsa Escola. A ampliação dessas política e a adoção de novas medidas na área resultaram na melhoria do ensino brasileiro, afirma o relatório.



“Em 1993, aproximadamente 70% da força de trabalho não haviam completado o ensino médio. Hoje este número é de 40%. A maior mudança não é o acesso ao ensino fundamental, mas sim a proporção muito maior de crianças que permanecem na escola até completar o ensino médio”, diz o Banco Mundial. Hoje os estudantes brasileiros completam entre nove e 11 anos de escolaridade, independentemente do nível escolar de seus pais. “Em 1993, a criança [filha] de um pai sem educação formal completaria em média somente quatro anos de escolaridade.”



Apesar dos avanços no acesso à educação, o Brasil ainda está “muito longe” de alcançar os níveis de aprendizagem e a eficiência de fluxo estudantil dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Banco Mundial alerta, porém, que o nível de aprendizado dos alunos é que “realmente conta para o crescimento econômico e não quantos anos de escolaridade eles completam”.


http://www.clicabrasilia.com.br/site/noticia.php?id=314470&secao=N

SAIU A VERBA !

O Instituto da Árvore- IA - fundado em 08 de maio de 2005, na cidade de Ubatuba-SP, fruto da iniciativa e do sonho de duas amigas, a Nalva e a Lucrécia, que conseguiram articular um grupo de cidadãos, de estudiosos e técnicos. É uma sociedade civil sem fins lucrativos que tem como objetivo o estudo e produção de árvores da mata atlântica e plantas medicinais, ornamentais e frutíferas.

Mas como não podemos fechar os olhos à realidade dos problemas que nos cercam, outro objetivo que orienta nossa ação é a defesa de bens sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos; especialmente de jovens e crianças.

Entre os direitos, destacamos o direito à educação, ao conhecimento, à cultura e ao lazer e a um ambiente saudável e livre de poluição.

Um passo importante para a concretização da proposta foi a adesão de Mauricio Bastos, ecologista e proprietário do Camping Usina Velha, que cedeu uma área em frente ao camping e próxima à BR-101. Em seguida, o Zeca Cury cedeu um bonito barracão de madeira com paredes de vidro transparente, para abrigar as oficinas e seus participantes.


Há muitas pessoas que ajudaram a instalação do viveiro de mudas e as oficinas. Mas como todos dependem do trabalho para viver, do grupo inicial só permaneceram a Nalva, que é pau para toda obra e o Maurício, seu atual presidente. No entanto, o Maurício também foi embora de Ubatuba e o Ary Jardim sobreviveu em um acidente de moto mas ficou com muitas seqüelas.

Parecia que a instituição iria acabar. Mas , aos poucos, conversando com um e com outro, a Nalva conseguiu atrair novos voluntários. Hoje, além das aulas de artes e de papel machê que ela mesma proporciona, temos oficinas de cerâmica sob a responsabilidade da Eleonora; varal literário coordenado pela Suzete Piovezan; e capoeira, pelo mestre Emanuel Matias Ramos. E a Dora e funcionários do Camping Usina Velha sempre garantem deliciosos sucos e lanches naturais.


E a criançada, quando vê os portões abertos, logo se aproximam porque sabem que é um espaço de acolhimento, de amor e de alegria. E nós também sabemos que é um espaço de construção do conhecimento e de cidadania.

Quem observa essas oficinas se pergunta o que isso tem a ver com as árvores. Mas o fato é que quando o trabalho começou, no contato com os meninos, observou-se que uma das diversões era matar passarinhos. O Rizzo orientou o começo de um trabalho de observação dos pássaros e de sua importância para a reprodução das árvores e da mútua dependência entre flora e fauna.

A falta de dinheiro para pagar uma pessoa para limpar e organizar o espaço, preparar os canteiros e os saquinhos para receber as mudas e atender os possíveis compradores comprometem quase todo o trabalho. Com poucos voluntários, só podemos abrir nas quartas e sábados, apenas no período da tarde.

À medida que as oficinas e os trabalhos aumentam, mais grave se torna o problema do reduzido espaço coberto. Assim, depois de tanto vai e volta, de idas e vindas ao Banco do Brasil, é grande a satisfação de saber que finalmente saiu a verba do Fundo para a Infância e a Adolescência, com o qual ampliaremos o barracão para melhor atender nossas crianças, adolescentes e suas famílias.

Como essa verba é insuficiente, estamos rifando uma bicicleta que deverá ser sorteada durante as atividades do Dia do Sol, a serem realizadas na Praça Capricórnio, dia 22 de dezembro, das 10 às 20 horas.

Se você tiver uma erva medicinal, coloque uma etiqueta com o nome da planta, sua utilidade, e traga para expor na nossa barraca.

Se você quiser ser voluntário, faça sua inscrição na barraca do Instituto da Árvore ou pelo e-mail institutodaarvore@hotmail.com


Rui Grilo – ragrilo@terra.com.br

CRACK ATINGE 98% DOS MUNICÍPIOS NO PAÍS

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) fez um levantamento inédito e traçou uma radiografia da realidade do crack no Brasil. A pesquisa traz dados alarmantes e aponta que a droga já chegou a 98% dos Municípios – quase quatro mil foram consultados. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, apresentou os dados à imprensa numa coletiva promovida nesta segunda-feira, 13 de dezembro.

"Queremos conversar de forma efetiva com o governo federal para buscar uma solução eficaz, urgente, que integre a União, os Estados e os Municípios, além de mobilizar a sociedade civil. Isso precisa ser enfrentado imediatamente”, disse Ziulkoski.

Os Municípios foram questionados sobre a presença ou não do crack e sobre o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à prevenção e ao controle do uso. Mais de 91% não possuem programa municipal de combate ao crack e nenhum tipo de auxílio dos governos federal e estadual para desenvolver ações. E, apenas 8,43% desenvolvem algum programa municipal de combate. As principais ações foram tomadas por iniciativa própria dos próprios gestores e estão voltadas à mobilização e orientação, prevenção ao uso de drogas, atendimento aos familiares, tratamento aos dependentes, combate ao tráfico, estudos e pesquisas.

Além dos programas municipais, a CNM perguntou se os Municípios desenvolvem alguma campanha de combate ao crack. Segundo as respostas, 48,15% disseram que promovem campanhas preventivas e 51,85% disseram que não. Rio Grande do Sul, Ceará e Sergipe lideram este ranking com, respectivamente, 64,5%, 59% e 56,5% de Municípios. Também não há apoio financeiro estadual ou federal em 58% desses casos.

Alternativas

Ziulkoski enumerou algumas alternativas para dar início à busca de uma solução. Segundo a CNM, é preciso implantar uma política eficaz de qualidade para combater a entrada de drogas no Brasil, um acordo entre os entes federados – União, Estados e Municípios – para agir nas fronteiras, o controle efetivo da cadeia produtiva da indústria química nacional, além da revisão de leis permissivas que impedem uma ação mais efetiva da polícia.

A partir desta segunda-feira, Ziulkoski anunciou a criação de um observatório municipal para monitorar o uso e o consumo de crack nos Municípios. Ele também informou que a CNM irá procurar as autoridades federais, estaduais e o legislativo para apresentar os dados e discutir alternativas. A CNM também pretende reunir os Municípios de fronteira e propor ações integradas.

Exclusão

Sobre o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, Ziulkoski criticou o fato dele não contemplar Municípios com menos de 20 mil habitantes, que não podem solicitar recursos para instalar leitos de tratamento aos viciados. “Esse plano ainda não trouxe nada de real aos Municípios pequenos. É hora de buscarmos medida concretas”, afirmou.



CNM


http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20101213155427&cat=brasil&keys=crack-atinge-municipios-pais-veja-situacao-cidades-pb

sábado, 11 de dezembro de 2010

SOLAR

SOLAR

Minha mãe cozinhava exatamente:
arroz, feijão, molho de batatinhas.
Mas cantava.

Adélia Prado

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

CASA DA MÃE JOANA

João Rafael

Nossa “Casa de Leis” está mais para casa da mãe joana do que para uma Câmara Municipal. Um vereador, recém-integrado ao grupo, não perdeu tempo em fazer o que mais se gosta por lá: entregar moção de congratulação. Conseguiram banalizar o prêmio que deveria reconhecer as pessoas que realmente contribuem com o município. Causa muita estranheza é ver uma moção ao comandante da PM no litoral, uma vez que a segurança pública vem sendo alvo de críticas de muitos em nossa cidade. Se vê poucas viaturas nas ruas e no 190, quando ligamos, demoram mais de uma hora para nos atender, fora o tráfico de drogas que é intenso na cidade. Há pouco estava sendo divulgado um abaixo-assinado aqui n’O Guaruçá pedindo uma Ubatuba mais segura. Com 828 assinaturas e se alguém quiser assinar basta clicar aqui. Não sei em qual cidade o vereador mora, com certeza não é Ubatuba. Ele devia é procurar saber com os moradores se os serviços prestados pelos órgãos públicos estão sendo bem-vistos pela população e, após, premiar com moção ou não. Fica evidente que há interesse nisso. Mais uma vez fica comprovada a ineficiência de nossa “Casa de Leis” até em premiar...

João Rafael
ubatuba2001@hotmail.com

Publicada no Guaruçá

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

DIA DO SOL

Estará acontecendo no próximo dia 22/12, quarta-feira, a festa em comemoração ao "Dia do Sol". O Evento que tem o fundamento social e conta com diversas parcerias de entidades governamentais e não governamentais, tem o maior propósito agregar força junto a comunidade e levar a importância da data mistica que é o dia do Solstício de verão.
Devido a Praça do Capricórnio se localizar ao lado da pista e marcar a linha imaginária do Zênite solar, estaremos realizando exposições culturais sobre assuntos relacionados ao sol, a cultura e a arte. Shows com diversos músicos de diversos estilos tais como, Psycos Jam, Complexo B, Surforegae, Juventude do Samba, Mini D, MC Lorens, Mc Digão, Tagarela, Resistência Verbal, Os Suspeitos, DTPK Crew e diversos outros.
Um Campeonato de skate será também exibido para os skatistas locais, disputado em diversas categorias, Estreante, Mirim, Iniciante, Amador e Feminino seguido de um best trick "Melhor Manobra" ambos com a taxa de inscrição de R$10,00 + KG de Alimento.

Aguardem em breve mais informações sobre o evento!!!
Postado por Elton Herrerias às 21:31 0 comentários

JUVENTUDE E PERSPECTIVAS

UBATUBA EM REDE

C O N V I D A

DEBATE: JUVENTUDE E PERSPECTIVAS
DIA 20/12 ÀS 18 H NA CÂMARA MUNICIPAL
RUA HANS STADEN

PROGRAMAÇÃO

1. APRESENTAÇÃO DO MOVIMENTO UBATUBA EM REDE
2. VIDEOCLIP DO MOVIMENTO HIP HOP DE UBATUBA
3. ELTON HERRERIAS JR – BLOG YESK8.COM – A LUTA PELA PISTA DE SKATE
4. JAILTON LAURINDO – CIA. FULÔ DE TEATRO
5. DANIEL S.BARBOSA – EDUCAÇÃO E INTERNET
6. BRENO CORTELLA – PACTO PELA JUVENTUDE
7. CLAUDIA DE ANAYA – PROGRAMA AÇÃO E PROTEÇÃO
8. LUIS HENRIQUE DO VALE APARICIO – LIBERDADE ASSISTIDA
9. PAULO MOTTA – ASSOCIAÇÃO UBATUBA DE SURF

10. DEBATE COM A PLATÉIA

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

domingo, 5 de dezembro de 2010

NOVA PALAVRA

Estava lendo a entrevista do Secretário de Segurança do Rio de Janeiro e apareceu a palavra PATAMO. Pelo texto tentei identificar. Na internet encontrei a explicação. É uma sigla. Veja o significado abaixo

patamo
Enviado por Marcelo Trindade (RS) em 04-05-2008. 12 sim, 4 não

PATAMO = Patrulha Tático Móvel .Guarnição de processo motorizado com no minimo 4 integrantes com maior poder de fogo(fuzil, sub.metralhadoras etc...) , com objetivo de ações taticas, ocorrências de maior gravidade e apoio as demais gurnições.

A patamo da Policia Militar do RS efetua grande prisão de meliantes a roubo carro forte.

ACABOU A CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO DE DESGRAÇA

Diante da pouca resistência de traficantes no Alemão, o senhor acha que a ocupação na Mangueira será fácil?

É que nem futebol, não tem jogo fácil, nem jogo ganho. A gente vai com a proposta de 'debelem armas'. Nós queremos o território, para tirar aquelas armas, aquelas drogas, aquela cultura do tráfico de perto das crianças, de toda uma geração que está vindo aí. E acabar com o cinismo do estado, de que não põe médico ou professor ali porque não pode entrar. O estado se libertou dessa responsabilidade usando cinicamente esse argumento. Fiquei muito feliz em ver a Prefeitura do Rio tão rapidamente realizando serviços. O secretário vai fazer seu trabalho lá, mas vai chegar um momento em que eu vou dar o serviço como pronto, como já está em três lugares. Tem que ficar claro que não é o policialzinho da UPP que vai segurar tudo sozinho. A gente está criando uma ambiência para a mudança.

Vejam no Terra, no site abaixo a entrevista completa do Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame


http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/12/acabou_a_central_de_distribuicao_de_desgraca_129126.html

sábado, 4 de dezembro de 2010

PROJETO JUÇARA AGREGA NOVOS PRODUTORES

4/12/2010 11:34 – Imprensa Livre
Novos produtores irão trabalhar com o fruto da juçara


Aconteceu no dia 18 de novembro, no Ubatumirim, uma reunião com os produtores interessados em fazer parte das ações do Projeto Juçara. Além de conhecer os novos produtores, a equipe informou sobre os procedimentos necessários para que façam parte já da próxima safra, que tem início em fevereiro. Inicialmente, esclareceram as dúvidas sobre a Resolução SMA 16, que estabelece normas para o manejo sustentável da palmeira juçara, em todo o Estado de São Paulo, visando a produção de palmito, polpa, sementes e mudas. Esta minuta está em fase de aprovação e em 2011 deverá estar vigorando.
Para exercício da atividade, é obrigatório o Plano de Manejo de cada área onde serão coletados os frutos. Esse plano será feito com todos os participantes até o início de 2011, em tempo hábil para a próxima safra. A equipe do projeto irá apoiar essa atividade junto aos novos produtores, visitando cada uma das áreas para marcar os pontos no GPS e auxiliar na organização da documentação.

A elaboração desse plano é simples, basta preencher os formulários, os relatórios anuais e anexar os documentos pessoais e da área, e encaminhar ao órgão competente, que é a Cetesb, nos casos de áreas particulares e zonas de amortecimento ou para a Fundação Florestal em áreas de Unidade de Conservação. A solicitação deverá ser feita com antecedência mínima de 60 dias do início do manejo.
Além disso, é necessário que os interessados façam um exame médico, que acontecerá no dia 7 de dezembro, às 8h30 no Posto de Saúde de Ubatumirim. Após a liberação, os produtores deverão fazer um curso de manipulação de alimentos e boas práticas, realizado pela Vigilância Sanitária do município, ainda sem data definida. A capacitação em colheita e processamento dos frutos será realizada pela equipe do Projeto Juçara, durante a próxima safra.

Foi enfatizado para os interessados que eles irão fazer parte de um grupo que já vem trabalhando com a juçara e que irão fortalecer esse movimento, contribuindo e potencializando as ações existentes, entre elas o fornecimento da polpa para merenda escolar.
O Projeto Juçara teve início em abril de 2010, às vésperas da II Festa da Juçara, dando continuidade às ações que o Ipema e a Akarui já vinham desenvolvendo em Ubatuba. O projeto tem patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, e conta com uma série de parcerias que, além das comunidades, contribuem para o sucesso da recuperação dessa espécie na Mata Atlântica. Para saber mais sobre o projeto, veja www.projetojucara.org.br, ou pelo tel: (12) 3848-1801.

fonte: Imprensa Livre

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

TV BRASIL

Ter, 7/12

Novas relações entre sexos
Jovens e idosos e os códigos de valores sexuais e afetivos
Em Cara e Coroa desta terça (7), a dupla Milton Coelho e João Rocha procuram descobrir quais são os novos tipos de relacionamento entre jovens e idosos. Como se dão e como são suas relações afetivas e sexuais.

O cara e o coroa embarcam rumo às cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte em busca de respostas para as perguntas: qual a principal diferença nos namoros de ontem e hoje? O romantismo está em alta ou em baixa? Os mais jovens e os mais velhos topam relacionamentos abertos?

Especialistas falam das mudanças nas relações amorosas desde a década de 50 e sobre como é a vida sexual dos mais jovens. Como eles encaram os valores tradicionais como fidelidade, casamento e convívio familiar nos dias de hoje, também está entre os principais pontos de questionamento de qualquer geração.

Horário: Terça às 20h00

SOLUÇÃO PARA O LIXO NÃO SERÁ REGIONAL

Saulo Gil – Imprensa Livre

O Movimento Ubatuba em Rede realizou um encontro público nessa semana com o objetivo de discutir o tema da disposição do Lixo em Ubatuba e na região. O evento contou com a participação de empresários, trabalhadores, e autoridades ligadas ao setor, além de cidadãos interessados no tema.
Apesar das diversas manifestações, tanto da mesa, quanto da plateia, um consenso já foi revelado logo após o fim das palestras: “Cada município terá de cuidar de sua produção de lixo”, decretou, Antonio Carlos Novaes Romeu, da empresa RAD Ambiental, apoiado pelos presentes. O engenheiro apresentou o sistema mecânico biológico, mesmo processo que foi escolhido para a Usina de Lixo que pode ser instalada em São Sebastião.
A opinião do técnico-empresário foi reforçada pela declaração da coordenadora regional do Comitê Bacias Hidrográficas do Litoral Norte, Denise Formaggia. Ela pediu a fala na plateia para esclarecer que, apesar de diversas opções já apresentadas, nenhum dos quatro distritos ainda tem algo definido sobre o setor, principalmente, pela ausência dos Planos Municipais de Saneamento. Formaggia acrescentou que, pelas propostas apresentadas, tudo vem se encaminhando para soluções pontuais e não uma medida regional.

Os últimos fatos reforçaram a opinião da coordenadora do CBH-LN. São Sebastião realizou nesta segunda-feira, a terceira e última “Audiência Pública” para levar ao conhecimento da população o projeto final da primeira Usina de Lixo do Brasil, que será instalada no município. O encontro concluiu um etapa de análise e escolha das diferentes propostas apresentadas (seis ao todo) para o setor, que incluíam processos de incineração, embolsamento de lixo e tratamento biológico mecânico, sendo este último o definido como a melhor solução para o município, proposta realizada por uma empresa chamada Herlof/GPI, que não teve oponente nessa modalidade.
O projeto, que tem o valor total de R$ 128 milhões, prevê a capacidade de processar diariamente o lixo produzido nas quatro cidades do Litoral Norte, até o limite de 500 toneladas/dia. Contudo, o prefeito Ernane Primazzi frisou que a usina está sendo projetada para resolver o problema de São Sebastião e que isso independe da participação dos outros municípios.
Pelas manifestações do encontro, a vizinha Caraguatatuba também parece estar concentrada na solução primordial da cidade. Em outra intervenção, a coordenadora do CBH-LN , Denise Formaggia relatou que as autoridades de Caraguá trabalham, atualmente, com a possibilidade de um aterro municipal. Ela explicou ainda que qualquer planejamento sobre um novo Lixão na cidade não pode levar em conta as cidades vizinhas, já que Caraguatatuba tem legislação que proíbe o depósito de resíduos forasteiros em aterros locais.

Em Ubatuba, o próprio secretário de Arquitetura e Urbanismo, João Paulo Rolim, admitiu que a cidade ainda não tem uma perspectiva definida sobre um processo que substitua a onerosa operação de transbordo do lixo. Em entrevista recente ao Imprensa Livre, o representante da prefeitura ubatubense admitiu que a cidade deverá exportar seu lixo para o Vale do Paraíba, pelo menos, durante os próximos 5 anos.
Essa condição não agradou os integrantes do encontro dessa última segunda-feira, realizado no auditório da Câmara Legislativa. Outro consenso entre a mesa palestrante e os participantes da audiência, foi a necessidade de maior atenção da população, e principalmente, da gestão pública, sobre as problemáticas financeiras geradas pela atual gestão do lixo.
Além do alto custo, a própria operação de transbordo sofreu críticas, fundamentadas em um vídeo elaborado por estudantes do ensino médio da Cooperativa Educacional de Ubatuba. Na filmagem, foram flagradas diversas deficiências no processo que faz a triagem do lixo reciclável, que estariam gerando ainda mais perdas ao município.

Segundo os alunos, a falta de cobertura, de uma estrutura adequada para a separação dos resíduos e de compradores locais, faz com que boa parte do lixo reciclável seja perdida e misturada com o material exportado para Tremembé. Segundo a prefeitura, as licitações para tais melhorias já estão em andamento e as reformas devem ter início o ano que vem. Apesar das cobranças, nenhuma autoridade do Executivo local se fez presente ao evento.
Com a impossibilidade territorial de Ilhabela, o evento concluiu que: se não houver maior atenção política e pública pelo tema, possivelmente, os municípios da região permanecerão reféns da política atual de transbordo. Sem alternativas, Ubatuba, por exemplo, deverá gastar mais de R$ 40 milhões com o transbordo do lixo ao longo desses quatro anos do segundo mandato do prefeito Eduardo Cesar

LEI CRIADA PELO PSDB PREJUDICA ALUNOS E PROFESSORES

. Em ofício assinado pela Dirigente Regional, Edna Paula Roma Teixeira, o Governo Paulista admite os problemas e argumenta que questões legais atrapalham o preenchimento das vagas de professores.

“Há dificuldades na contratação de novos professores, pois estes deixam de participar das atribuições de aulas, quando estas correspondem a afastamentos de curto período, devido ao Artigo 6º da Lei Complementar 1093, qual informa sobre a impossibilidade da contratação da mesma pessoa, ainda que para funções diferentes, antes de decorridos 200 dias do término do contrato”, explica a dirigente, acrescentando, que o desinteresse de professores pela atuação na rede pública de Ensino Médio do Litoral Norte também dificulta a composição adequada do corpo docente regional.

“Durante as atribuições não tem havido professores habilitados interessados nas aulas e também temos carência de professores habilitados nas áreas de exatas. Além disso, muitos professores acumulam o cargo e seus horários são incompatíveis, ou a distância dos centros em que residem impossibilita o interesse pelas aulas”, argumenta Edna Teixeira.

Na resposta ao requerimento do vereador PH, a dirigente da Secretaria Estadual da Educação ainda ressalta que tais condições não são apenas a realidade das escolas de São Sebastião e do Litoral Norte Paulista.

FONTE: SAULO GIL. IMPRENSA LIVRE.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

PROSTITUIÇÃO INFANTIL


            “...estamos próximos da temporada de verão e com grandes problemas quanto ao aumento de mendigos que não param de chegar, sem falar nas drogas e na prostituição infantil que tem se alastrado de forma anormal dentro do município.”

                   Anderson J. Rodrigues Tato

O texto do Tato é oportuno porque chama a atenção para um problema muito sério que a sociedade não vê ou faz que não vê, como se fosse um problema de outros municípios. É um problema sério, delicado e muito difícil de enfrentar, necessitando de maior capacitação por parte daqueles que estão mais diretamente relacionados à solução do problema.

Para isso, a Fundação Telefônica, em parceria com outras entidades vem desenvolvendo um curso muito bom na modalidade de ensino à distância e sem qualquer ônus para os que quiserem participar, a não ser se dedicar algumas horas para assistir os programas, ler os textos e realizar as avaliações. Veja o site

http://acaoprotecao.org.br/users/home

O objetivo do curso é propiciar e fortalecer ações para o enfrentamento da violência sexual em municípios do Estado de São Paulo . Durante o decorrer das atividades, a situação de cada região será avaliada em conjunto com os atores que atuam no atendimento de crianças e adolescentes. Assim, o trabalho será desenvolvido em rede, com foco na implementação de Planos Municipais de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, contribuindo para a melhoria das políticas públicas locais.”

Para isso, propõe maior interação entre os diferentes profissionais ou voluntários que atuam na proteção de crianças e adolescentes, formando uma rede integrada e que demanda diferentes abordagens: sociológicas, psicológicas, jurídicas, educacionais...

Aqui, em Ubatuba, os participantes do curso deliberaram se encontrar no Projeto Tamar, uma vez em cada módulo, para discutirem e aprofundar os conteúdos.

Está sendo bastante interessante porque são profissionais de diferentes instituições e que encontraram nesse espaço um local para discutir a própria atuação e formas mais eficazes de enfrentar os problemas, com apoio, à distância, de profissionais renomados e com grande experiência.

Além desse espaço, o próprio site garante o acesso a diferentes materiais e a interação com profissionais de outras cidades.

O fato negativo é que apenas um dos conselheiros tutelares está participando e sabemos que conhecimento  e formação nunca é demais.

Rui Grilo

DIA DO SOL

Sol é simbolo de vida, de energia.

Na astronomia, solstício (do latim sol + sistere, que não se mexe) é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador.

Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano.

No hemisfério sul,  o solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de inverno ocorre em junho. Devido à órbita elíptica da Terra, as datas nas quais ocorrem os solstícios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quando está mais longe (afélio).

Os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos em função dos solstícios. No solstício de verão,  no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à Terra na linha do Trópico de Capricórnio.

A praça de skate tem o nome de Praça Capricórnio porque ali passa a linha imaginária do Trópico de Capricórnio.

A galera da praça de skate, através do  do blog yesk8.blogspot.com,  convida a todos a participarem da manifestação do DIA DO SOL, marcando o solsticio  do verão dia 22 de dezembro das 10 às 20 horas.

Traga sua banda, sua roda de capoeira, seu coral, sua barraca e banners da sua instituição. Mostre que Ubatuba tem muita vida e muito sol.